Vários países veem os americanos como sendo um pouco
parecido com os brasileiros, sendo uma parte da população vistosa, rica e falam
sempre alto, enquanto outra parte trabalha horas a fio e ainda assim mal
conseguem se sustentar.
Claro que existem similaridades óbvias, os dois países tem o tamanho de continentes, descobertos e construídos na mesma época, as corridas para encontrar ouro, os vaqueiros, as plantações de açúcar e os escravos trazidos da Africa.
A topografia dos dois países consiste em grandes cidades no
litoral, onde a maioria das pessoas vivem, uma vasta parte central com um
interior pouco populado, com certas exceções, riquezas naturais, savanas
intermináveis onde se pode plantar com sucesso inúmeros alimentos.
O clima do Brasil apesar de em algumas regiões ser similar
ao Estados Unidos, existem grandes contrastes devido a sua posição geográfica.
O Brasil tem pouca precipitação de neve ou que já não pode ser dito dos EUA.
Ao considerar o povo, tanto os EUA como o Brasil têm grupos
étnicos e raciais similares. Cada país possui povos indígenas que hoje em dia
são poucos em números, negros, já que ambos tiveram a escravidão até a segunda
metade do século 19, e de imigrantes da Itália, Alemanha e Ásia (China
predominam nos EUA e Japão no Brasil).
Em Santa Catarina, no sul do Brasil, as pessoas com
descendência alemã é obvia, não só na aparência como também muitas famílias
continuam falando alemão entre si. Os alemães foram um dos maiores e mais
influentes grupos de estrangeiros que foram para Cleveland, nos séculos 19 e
20. Eles tiveram uma importante influência sobre a vida econômica, educacional
e cultural da cidade.
São Paulo faz a reivindicação de ser a maior cidade japonesa
fora do Japão, na mesma linha, NovaYork é a segunda maior cidade judaica do
mundo.
As similaridades não ficam só ai, obviamente São Paulo é a
Nova York, capital comercial, industrial e financeira, uma cidade que nunca
dorme, um engarrafamento de 24 horas, uma megacidade berrante que funciona.
Igualmente, Brasília e Washington, DC, onde todas as
avenidas são muito largas, edifícios públicos muito grandes e vida pública sem
vivacidade. Ambas capitais foram inventadas e colocadas no meio do nada, apesar
de hoje Washington estar mais integrada.
Pense em uma cidade costeira de sol escaldante e no
hedonismo, praias e a cultura de praia, uma cidade que ajudou a definir a
década de 1960 e, em seguida, começou a afundar em seus problemas. Uma cidade,
de quadrilhas de traficantes e policiais brutais. Rio de Janeiro ou Los
Angeles?
Nova Orleans, na costa, como Salvador na Bahia. Ambas são os
centros da cultura negra em seus países.
Ambas são os lugares de origem de algumas das melhores músicas de jazz do mundo,
com suas enormes comemorações do carnaval, a política local notoriamente
corrupta e pratos locais famosos com base em mariscos.
A lista de diferenças também é longa, uma grande diferença
reside na herança do poder colonial. A Grã-Bretanha legou aos Estados Unidos
seu idioma, o sistema legal, uma elite política, um gosto da classe média para
o comércio, uma tradição do liberalismo político, no sentido britânico.
Portugal legou ao Brasil seu idioma e o catolicismo.
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