Muita riqueza é gerada em torno da indústria da música nos Estados Unidos, tanto
que para muitas crianças e jovens o maior sonho é ser um musico famoso e ganhar
fortunas. Mas por onde tudo isso começou?
É preciso conhecer as diferencias entre as indústrias ao
vivo, edição e gravação para entender melhor o fenômeno.
Em primeiro lugar, a indústria da música ao vivo sempre
existiu, desde que houvesse uma reunião
de pessoas assistindo músicos tocarem instrumentos e cantarem em troca
de dinheiro ou outro valor. Ser músico e proporcionar a música para os ouvintes
e por centenas de anos têm sido a mesma coisa.
Desde 1600, quando Gutenberg inventou a imprensa básica para
uso pela Igreja, o canto litúrgico tem sido reproduzido em papel. Mas foi só em
1800 que a revolução industrial abriu o caminho para uma entrega mais
estruturada de música para um público mais amplo.
Foi nessa época que as indústrias editoriais estavam
desenvolvendo economias de escala que lhes permitam oferecer produtos a um
público maior, e a produção de partituras não foi exceção.
Locais de espetáculos da época, incluindo mansões, teatros e
salas de concerto exigiam que as últimas composições fossem dadas a suas
orquestras e oferecidas ao seu público para que estes apreciassem a música
clássica, barroca e ao final de 1800, a musica romântica. A música popular
continuou a ser entregue mais boca a boca.
A música religiosa sempre se propagou através de monges e
padres educados o suficiente para transcrever suas músicas e hinos, mas isso
não era uma indústria comercial, e mais tarde foi desenvolvida na revolução
industrial que começou na Inglaterra e logo se alastrou pelo mundo.
Em 1877 Thomas Edison, deu mais um passo e criou um aparelho
chamado fonógrafo que passou a gravar e reproduzir áudio instantaneamente
usando um cilindro de metal fino.
Nas décadas seguintes surgiram vários formatos como
cilindros de estanho, cera, celuloide e discos feito de resina. A capacidade de
gravar uma faixa específica e executar uma determinada composição usando a
partitura para isso, criou a indústria da música gravada.
A segunda guerra mundial impulsionou a tecnologia de
comunicação e mostrou que o mundo era menor do que se pensava, com a primeira
sugestão de uma comunidade global. As melhorias de código morse, onde era
necessário um sintetizador de som para produzir o tom foram adaptadas por
músicos para criar os primeiros sintetizadores polifônicos ligados a um teclado
para criar sons surreais.
Todos esses avanços da indústria foram importantes para o
sucesso de artistas americanos como Elvis Presley, e os ingleses The Beatles.
Elvis era o epítome da audiência internacional focada na música entregue
através de vendas de discos e promovidas através de performances ao vivo.
Tendo chamado a atenção de algumas pessoas ricas que
perceberam os níveis de venda de discos, a indústria fonográfica começou a
receber investimentos muito maiores, permitindo que fossem elaborados shows de
promoção, produção de grandes volumes de discos que foram distribuídos em todo
o mundo e contratos de gravação lucrativos com artistas talentosos.
Hoje em dia quando um artista se torna famoso em seu país
geralmente o próximo passo é tentar fazer sucesso nos Estados Unidos, pois é
aqui que muitos artistas nacionais e internacionais ficaram milionários.
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