domingo, 16 de março de 2014

A Indústria da Música nos EUA

Muita riqueza é gerada em torno da  indústria da música nos Estados Unidos, tanto que para muitas crianças e jovens o maior sonho é ser um musico famoso e ganhar fortunas. Mas por onde tudo isso começou?

É preciso conhecer as diferencias entre as indústrias ao vivo, edição e gravação para entender melhor o fenômeno.

Em primeiro lugar, a indústria da música ao vivo sempre existiu, desde que houvesse uma reunião  de pessoas assistindo músicos tocarem instrumentos e cantarem em troca de dinheiro ou outro valor. Ser músico e proporcionar a música para os ouvintes e por centenas de anos têm sido a mesma coisa.

Desde 1600, quando Gutenberg inventou a imprensa básica para uso pela Igreja, o canto litúrgico tem sido reproduzido em papel. Mas foi só em 1800 que a revolução industrial abriu o caminho para uma entrega mais estruturada de música para um público mais amplo.

Foi nessa época que as indústrias editoriais estavam desenvolvendo economias de escala que lhes permitam oferecer produtos a um público maior, e a produção de partituras não foi exceção.


Locais de espetáculos da época, incluindo mansões, teatros e salas de concerto exigiam que as últimas composições fossem dadas a suas orquestras e oferecidas ao seu público para que estes apreciassem a música clássica, barroca e ao final de 1800, a musica romântica. A música popular continuou a ser entregue mais boca a boca.

A música religiosa sempre se propagou através de monges e padres educados o suficiente para transcrever suas músicas e hinos, mas isso não era uma indústria comercial, e mais tarde foi desenvolvida na revolução industrial que começou na Inglaterra e logo se alastrou pelo mundo.

Em 1877 Thomas Edison, deu mais um passo e criou um aparelho chamado fonógrafo que passou a gravar e reproduzir áudio instantaneamente usando um cilindro de metal fino.


Nas décadas seguintes surgiram vários formatos como cilindros de estanho, cera, celuloide e discos feito de resina. A capacidade de gravar uma faixa específica e executar uma determinada composição usando a partitura para isso, criou a indústria da música gravada.

A segunda guerra mundial impulsionou a tecnologia de comunicação e mostrou que o mundo era menor do que se pensava, com a primeira sugestão de uma comunidade global. As melhorias de código morse, onde era necessário um sintetizador de som para produzir o tom foram adaptadas por músicos para criar os primeiros sintetizadores polifônicos ligados a um teclado para criar sons surreais.

Todos esses avanços da indústria foram importantes para o sucesso de artistas americanos como Elvis Presley, e os ingleses The Beatles. Elvis era o epítome da audiência internacional focada na música entregue através de vendas de discos e promovidas através de performances ao vivo.


Tendo chamado a atenção de algumas pessoas ricas que perceberam os níveis de venda de discos, a indústria fonográfica começou a receber investimentos muito maiores, permitindo que fossem elaborados shows de promoção, produção de grandes volumes de discos que foram distribuídos em todo o mundo e contratos de gravação lucrativos com artistas talentosos.


Hoje em dia quando um artista se torna famoso em seu país geralmente o próximo passo é tentar fazer sucesso nos Estados Unidos, pois é aqui que muitos artistas nacionais e internacionais ficaram milionários.

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